FAMILIAS BRASILEIRAS DE ORIGEM GERMÂNICA
Sobrenomes alemães no Brasil
A imigração alemã no Brasil intensificou-se a partir da segunda metade do século XIX, estimulada pelo governo brasileiro que pretendia industrializar sua economia. O ano de 1824 é marcado pela vinda de famílias como Brand, Boehnen, Schmitz e Gesser que desembarcaram na região sul.
Hoje são aproximadamente 5 milhões de descendentes alemães morando no Brasil. Pesquisa realizada no Rio Grande do Sul apontou os sobrenomes germânicos mais comuns nesse estado: Schmidt, Becker, Wagner, Müller, Schneider, Weber, Klein, Scherer, Hoffmann, Rech, Schmitz, Kuhn, Mallmann, Diehl, Ritter, Bohn, Ruschel, Stein, Braun, Ludwig, Hoff, Jung, Finkler e Sperb.
Muitos desses nomes, como é comum também na Alemanha, estão ligados à profissões. As terminações “-er” e “-mann” usualmente indicam a pessoa que faz determinada função – tal como o “-eiro” do português.
Entre os mais frenquentes está o sobrenome “Müller”, que significa “moleiro”. Em segundo lugar, vem “Schmidt”, que provém da palavra “Schmied”, que significa “ferreiro”. Outros sobrenomes bem comuns são “Weber” (tecelão) e “Becker”, que significa “padeiro”.
Ainda se encontram com regularidade os sobrenomes “Schäfer” (“pastor”) e “Koch” (“cozinheiro), bem como “Bauer” (“camponês”) e “Richter” (“juiz”). O sobrenome “Schuster” (“sapateiro”) não aparece com tanta frequência como deveria, porque a palavra era escrita de várias maneiras: “Schuhmacher”; “Schubert” e ainda “Sauter”, a variante latina.
Outros sobrenomes comuns referem-se a qualidades ou características. Exemplos: „Klein” (“pequeno”), “Braun” (“moreno”)e “Jung” (“jovem”) entre outros. Alguns sobrenomes são os nomes dos pais, como “Werner” ou “Herrmann”.
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