PETRÓPOLIS

A História de Petrópolis, é cheia de encantos, surpresas e atrativos mas também é permeada de sofrimentos e dificuldades, principalmente no que se refere à colonização germânica, que será a nossa abordagem aqui.

Do sonho inicial, passando pela dor e decepção que foram transformadas em atitudes de superação. A coragem e o desejo de fazer valer os sonhos sonhados do outro lado do oceano antes da grande viagem, a travessia longa e dolorosa,  a concretização desse projeto de vida às custas de muito trabalho, suor, submissão, dedicação, disciplina, fé, religiosidade e empenho. Fazer da nova Terra, sua nova Pátria. Construir, edificar, educar, ser exemplo, prosperar.

Petrópolis hoje estampa em suas Ruas, Praças e Quarteirões, muitos nomes desses desbravadores que além do suor, também legaram seus nomes. A planta urbanística do Major de Engenheiros Júlio Frederico Koeler, faz dessa, a primeira cidade planejada, tomando os rios como ponto de partida, ladeados por duas Avenidas e nestas, o casario de frente para os Rios, traçando belíssimas paisagens, como um bordado único realizado delicadamente e com capricho. Em algumas ruas, cada proprietário tem que ter sua própria ponte pois precisa atravessar o rio para chegar em sua casa.  E quem caminhar  pelas ruas de Petrópolis não deixará de perceber esses detalhes e o legado da colonização germânica.

As FAMÍLIAs DE COLONOS RAEDER e AULER

Descendente de colonos alemães, nas primeiras décadas do século 20, EUCLIDES RAEDER era empresário do ramo de transportes.....

Descendente de colonos alemães, nas primeiras décadas do século 20, EUCLIDES RAEDER era empresário do ramo de transportes, e renomado desportista na Cidade. Foi nomeado presidente da recém criada Liga de Futebol, com apoio de todos os membros e da própria junta comercial e de associações locais. Criou um transporte coletivo de luxo para a Cascatinha, satisfazendo assim o deslocamento da elite da própria região que considerava o “máximo” andar em transporte distinto do “populacho” que em sua maioria, principalmente operários, trafegavam apertado nos bondes e de forma insegura (comentários do Professor Oazinguito Ferreira).

Postado por Memória da Colonização Alemã em Petrópolis

OS COLONOS DA FAMÍLIA AULER

"...Numa daquelas treze naus que zarparam de Dunquerque às ordens de Delrue & Cia., conduzindo colonos germânicos que se destinavam a Petrópolis, viajava o casal HENRIQUE PEDRO AULER e MARIA MARGARIDA AULER, ele natural de Laudert, St. Goar, Koblenz. Em agosto de 1845, instalava-se o par no prazo 1626 do Quarteirão Castelânea, na Imperial Colônia serrana".

GUILHERME AULER, criador do Clube 29 de Junho, era bisneto destes colonos, filho de CRISTOVÃO GUIILHERME, casado com a espanhola ÂNGELA MARTINEZ, e radicado em Recife, onde nasceu em 6 de janeiro de 1914.

GUILHERME AULER, "através de matérias não assinadas ou por ele firmadas, ou ainda sob o pseudônimo de Ricardo Martin, procurou reanimar os arraiais germânicos de Petrópolis, tão duramente castigados pelas injustas perseguições durante a Segunda Guerra Mundial, abrindo-lhes espaços enormes na Tribuna onde pela primeira vez realizou-se um trabalho sistemático e metódico sobre a colonização desta urbe..."

(Maria de Fátima Moraes Argon, IHP http://ihp.org.br/?p=930 )

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