PETRÓPOLIS

A História de Petrópolis, é cheia de encantos, surpresas e atrativos mas também é permeada de sofrimentos e dificuldades, principalmente no que se refere à colonização germânica, que será a nossa abordagem aqui.

Do sonho inicial, passando pela dor e decepção que foram transformadas em atitudes de superação. A coragem e o desejo de fazer valer os sonhos sonhados do outro lado do oceano antes da grande viagem, a travessia longa e dolorosa,  a concretização desse projeto de vida às custas de muito trabalho, suor, submissão, dedicação, disciplina, fé, religiosidade e empenho. Fazer da nova Terra, sua nova Pátria. Construir, edificar, educar, ser exemplo, prosperar.

Petrópolis hoje estampa em suas Ruas, Praças e Quarteirões, muitos nomes desses desbravadores que além do suor, também legaram seus nomes. A planta urbanística do Major de Engenheiros Júlio Frederico Koeler, faz dessa, a primeira cidade planejada, tomando os rios como ponto de partida, ladeados por duas Avenidas e nestas, o casario de frente para os Rios, traçando belíssimas paisagens, como um bordado único realizado delicadamente e com capricho. Em algumas ruas, cada proprietário tem que ter sua própria ponte pois precisa atravessar o rio para chegar em sua casa.  E quem caminhar  pelas ruas de Petrópolis não deixará de perceber esses detalhes e o legado da colonização germânica.

OS PRIMEIROS COLONOS ALEMÃES VIERAM PARA PETRÓPOLIS EM 1822

Data do ano de 1822 a primeira leva de colonos alemães que foram trabalhar em Petrópolis.....

COSMOS Dampf Schifffahrt 2

As naus utilizadas na viagem do Porto de Dunquerque (França) ao do Rio de Janeiro

Navios de Transporte IIIData do ano de 1822 a primeira leva de colonos alemães que foram trabalhar em Petrópolis, na Fazenda da Mandioca. 40 famílias foram contratadas pelo médico alemão GEORG HEINRICH VON LANGSDORFF (1774-1852), e foram os primeiros colonos “braços livres” a trabalhar numa fazenda. Entre eles podem ser citados MICHAEL ZANGER, ANTON STRAMB, MARTIN KOCH, CATHARINJA FRANZ, CARL AUTENRIETH e WILHELM MÜLLER.

Alcindo Sodré ensina que a Fazenda da Mandioca existiu no primeiro quarto do século XIX, na Raiz da Serra. Seu organizador e primeiro proprietário foi um estrangeiro ilustre que realizou estudos científicos cortando em caravana os sertões do Brasil. O barão Jorge Henrique de Langsdorff, era médico formado pela Universidade de Goetingue, na Alemanha, e acatado entomologista, constando ter nascido no Grão Ducado de Baden. Como médico do princípe Waldeck, seguiu-o a Portugal, quando este foi comandar o exército português, ali introduzindo a prática da vacinação

Postado por Memória da Colonização Alemã em Petrópolis às 21:12

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