PETRÓPOLIS

A História de Petrópolis, é cheia de encantos, surpresas e atrativos mas também é permeada de sofrimentos e dificuldades, principalmente no que se refere à colonização germânica, que será a nossa abordagem aqui.

Do sonho inicial, passando pela dor e decepção que foram transformadas em atitudes de superação. A coragem e o desejo de fazer valer os sonhos sonhados do outro lado do oceano antes da grande viagem, a travessia longa e dolorosa,  a concretização desse projeto de vida às custas de muito trabalho, suor, submissão, dedicação, disciplina, fé, religiosidade e empenho. Fazer da nova Terra, sua nova Pátria. Construir, edificar, educar, ser exemplo, prosperar.

Petrópolis hoje estampa em suas Ruas, Praças e Quarteirões, muitos nomes desses desbravadores que além do suor, também legaram seus nomes. A planta urbanística do Major de Engenheiros Júlio Frederico Koeler, faz dessa, a primeira cidade planejada, tomando os rios como ponto de partida, ladeados por duas Avenidas e nestas, o casario de frente para os Rios, traçando belíssimas paisagens, como um bordado único realizado delicadamente e com capricho. Em algumas ruas, cada proprietário tem que ter sua própria ponte pois precisa atravessar o rio para chegar em sua casa.  E quem caminhar  pelas ruas de Petrópolis não deixará de perceber esses detalhes e o legado da colonização germânica.

1857 - OS SALÕES DO HOTEL BRAGANÇA E SUISSO EM PETRÓPOLIS

As festas e representações eram, até então, realizadas, alternadamente, nos salões do Hotel Bragança e Suisso.....

"As festas e representações eram, até então, realizadas, alternadamente, nos salões do Hotel Bragança e Suisso. Havia, pois, ambiente propício para a criação de um teatro, cuja necessidade todos reclamavam.

Em setembro de 1857, é organizada uma sociedade por ações com a finalidade de construir o Teatro, iniciando-se as obras imediatamente. 

A 3 de outubro, assim se expressava o Mercantil:

“O que nos faltará, pois? ... Temos uma estrada de ferro e duas companhias de carros para o trânsito na serra; temos um telégrafo; temos duas tipografias; temos sociedades de bailes; temos clube de corridas; e finalmente, um Teatro!!!”

A 7 de novembro, informava o mesmo Mercantil achar-se a obra quase concluida e elogia “o bom gosto e elegância de suas disposições”

No seguinte mês de dezembro, no dia 5, era anunciado, então, o fim da construção, sendo esperado para muito breve a inauguração do Teatro com a Companhia de João Caetano.

Mas o teatro seria inaugurado no dia 8 de dezembro de 1857, não companhia de João Caetano, e sim com um espetáculo da companhia dramática do ator Florindo Joaquim da Silva".

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